Terrestres & Aéreos

O canyoning é um desporto praticado nas montanhas que existe há 41 anos (1970-2011) na Europa. Em Portugal a história deste desporto iniciou-se no parque do Gerês em 1989, por um grupo de montanhistas atraídos pela beleza das cascatas, vales com equipamento de escalada. Mas para poderem progredirem tiveram que ser forçados nas águas naturais mais frias. Mas felizmente as mochilas que usam flutuam, e uns simples sacos de plástico mantêm o material necessário seco para as caminhadas.

Com o equipamento necessário, as cordas e o material de escalada conseguem atravessar cascatas ou obstáculos mais difíceis. Mas com a evolução surgiram melhores equipamentos tais como:

BÁSICO
Cinto cadeirinha
Um descensor do tipo oito
Cabo solteira para auto-segurança (corda dinâmica de 3,5m - 9,5mm)
Mosquetões com travão e SEM travão (6) – (ovais com e SEM travão e de gatilho curvo para solteira
Roupa de neoprene (curta ou longa GUL)
Capacete)
Luvas de neoprene
COMPLEMENTAR:
Mochila estanque ou vazada
Calçado (botas de neoprene com solado reforçado ou botas resistentes a água)
Fitas tubulares (de 20mm de 2,3 e 4 metros com cores distintas)
Cordas estáticas (9 a 10,5 mm/ KMIII)
Outros descensores (stop, simple, rack/Petzl)
Kit de grampeação (martelo, batedor)
Outros: roldanas, protecções de corda, malhas rápidas P15, capacete com luz, mosquetões de aço com trava, manta de sobrevivência, kit de primeiros Socorros, apito FOX 40; canivete, protecção para mapas.


O Downhill é uma modalidade do ciclismo que consiste em descer o mais rapidamente possível um dado percurso.
Neste desporto é necessária muita técnica em descidas, saltos e pisos irregulares assim como uma elevada velocidade de reacção e capacidade de concentração.

DownHill - Equipamento
As bicicletas utilizadas neste desporto devem ter um quadro muito resistente e pneus muito largos de modo a aderirem o melhor possível ao piso. Têm de ter suspensão traseira e dianteira de modo a amortecer o piso irregular e saltos que têm de atravessar durante o percurso.
Os atletas desta modalidade usam várias protecções devido às quedas não serem pequenas e poderem magoar-se facilmente. Usam um capacete com protecção para o queixo e pescoço, caneleiras próprias da modalidade, joelheiras, muitas vezes em conjunto com as caneleiras, cotoveleiras e protecções do peito e costas. Deve-se usar óculos de protecção pois podem saltar pedras para a cara ou, com a velocidade de descida, os olhos começarem a “choramingar” devido ao vento que bate de frente e com força e isso afectaria a velocidade de reacção visto que teriam uma visão reduzida devido às lágrimas.
 

 

Graças ao engenho dos homens, o ar deixou de ser um espaço estranho e, em vez de zona inatingível, tornou-se um lugar lúdico aberto a novas experiências e actividades. Ao contrário da maioria das actividades radicais, que proporcionam adrenalina na descida, a Asa Delta proporciona adrenalina na subida. Poder subir mais e mais, ficar bem perto do céu e sentir o Mundo inteiro aos nossos pés.

História da asa delta
O alemão Otto Lilienthal é considerado o pioneiro, pois desde 1871 se dedicava a construção de planadores que ele mesmo testava em um monte construído por ele e sua equipe nas proximidades de Berlim.
O estadunidense Francis Rogallo participou de um programa pioneiro da NASA que pretendia criar um pára-quedas direccionável. Do estudo que realizou, Rogallo criou uma aeronave que possuía uma estrutura metálica apoiada em um triciclo.
Os australianos John Dickenson, Bill Moyes e Bill Bennett foram os precursores da asa-delta na Austrália em 1969.
O recorde mundial de distância em linha recta alcançado por uma asa-delta é de 700,6 Km no Texas, EUA pelo piloto austríaco Manfred RUHMER.
Asa Delta na lha da Madeira
Devido às características da Ilha da Madeira, estas duas modalidades são bastante atraentes. Podemos descolar de vários locais. Os mais utilizados são Pico da Cruz, o Miradouro da Madalena, a zona do Porto da Cruz e dos Prazeres.
O praticante de Asa Delta salta de uma rampa colocada no alto de uma montanha, preso ao cinto de uma asa delta, e plana suavemente à procura de correntes de ar quente ascendentes (conhecidas como correntes térmicas). No final regressa para um local próximo, normalmente um descampado no sopé da mesma montanha de onde partiu.
A Asa Delta requer boas aptidões físicas e uma certa preparação intelectual, porque a sua prática exige um domínio perfeito de um grande número de conhecimentos, bem como dos próprios reflexos do praticante. O espaço, o vento, a variação de posição colocam-no, constantemente, numa situação crítica que requer uma multiplicidade de aptidões e uma perfeita coordenação dos reflexos.